domingo, 11 de dezembro de 2016

Mellakka - R.I.P Recordings 1984-1986 (2004)



Saindo de mais um infame hiato para reforçar o que a Finlândia tem de mais tradicional: o punk; no caso, Mellakka.



Juntando uma demo e dois eps, "R.I.P Recordings 1984-1986" contabiliza não apenas a carreira destes arruaceiros da costa oeste (Rauma), que poderiam ter o mesmo êxito que Rattus Riistetyt, mas a história do punk finlandês; da inicial crueza punk, aos flertes mais acentuados com o crossover. 


Do ep Itsenäisyyspäivä (Dia da Independência), destaque absoluto para Kiitollinen Kansalainen (Cidadão Agradecido), sintetizando o que foi dito acima.





Riot Info:



+ A influência do Mellakka não se limitou ao território europeu; cruzou oceanos: a música Anti-Kaikki (https://www.youtube.com/watch?v=KmiQ5C2c57c) inspirou uma banda de mesmo nome, deste que vos escreve.


+ Mellakka é um caso raro de banda que não possuiu membros em outras bandas.


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References:
Releases

discogs.com

























































terça-feira, 16 de agosto de 2016

Raism: Discografia


Continuação do Diabolos Rising, projeto formado por Mika Luttinen (Impaled Nazarene) e Magus Wampyr Daoloth (ex-Rotting Christ, atual Necromantia e Thou Art Lord).


Apesar da mudança de nome, as composições sofreram poucas mudanças, e uma delas se dá pelo fato do segundo trabalho "Aesthetic Terrorism" ser um pouco mais metálico, enquanto que o seu primeiro ep "The Very Best Of Pain" lança mão de uma sonoridade ainda mais dark; algo bem semelhante ao que as clássicas bandas gregas fazem.


Como já dito no post do Diabolos Rising (http://transsuomiexpress.blogspot.com.br/2016/07/diabolos-rising-discografia.html)
, Raism é para ouvidos mais seletos; soa estranho até mesmo em tímpanos acostumados com suas principais influências (Ministry e KMFDM), da mesma forma, aliás, principalmente aos headbangers mais xiitas. Em suma, muito bom.



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 The Very Best Of Pain [EP] (1996)








   Aesthetic Terrorism (1997)


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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Diabolos Rising: Discografia


Industrial Suomi Express! Sem deixar o blog carente com apenas um post em julho, faço o (praticamente) fechamento do mês com esse superduo satânico, Diabolos Rising.


Construído em 1994 na cidade de Atenas, Grécia, Diabolos Rising é um projeto do ex-Rotting Christ (atual Necromantia, Thou Art Lord, etc) George Zaharopoulos (aka Magus Vampyr Daoloth) e do frontman do Impaled Nazarene Mika Luttinen (aqui como (Mr. M.L. e Mika X6X) discografia aqui: http://transsuomiexpress.blogspot.com.br/2015/12/impaled-nazarene-discografia.html.

Antes de mudarem o nome para Raism (logo menos no TSE), lançaram dois discos (via Osmose Productions) que, para fugir um pouco do tradicional Black/Death Metal que vinham fazendo nas suas respectivas bandas, são calcados num Industrial nada comum. A veia extrema está ali; é como se o KMFDM estivesse virado no ódio e a cocaína do Ministry aditivada na escala mil. 


Adicione aí mais máquinas, caldeirões e fornalhas regadas a vampirismo, satanismo e misantropia. O sadismo também consta na planta da Indústria Diabolos Rising e o mesmo já era uma marca registrada na ramificação finlandesa — Jesus empalado, que coisa feia de se imaginar — dos projetos de outrora. Em suma, pura arte obscura em formato sintético, que irá agradar somente aos ouvidos mais seletos, já que não foi criado para agradar somente ao publico metálico ou o eletrônico. 



Sadistic Info:

+ Não se assuste ao ver um cara parecido com Cronos, vocalista do Venom, no video de "Satanic Propaganda" neste post; é ele mesmo!

+ A concordata do Diabolos Rising se daria através do EP "Jesus Loves You" em 1996, mas como nada foi acertado, a Osmose/Kron-H nunca lançou o trabalho.

+ Dos lançamentos não citados, seguem: as músicas "Satanas Lead us Through (Luciferian Mix)" na coletânea "World Domination", via Osmose Productions, 1995 e "Die Elektrischen Vorspiele" na também coletânea "Souvernirs From Hell" pelo selo alemão Cthulhu Records, 1997.



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666 (1994)







    Blood, Vampirism & Sadism (1996)


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References:
Releases




segunda-feira, 18 de julho de 2016

Asa Masa - Jou Jou (2011)


Yo! Sem deixar as picks e os mics de lado, esta aí mais uma bolacha fina do maior e um dos mais importantes nomes do rap (e outras receitas mais) finlandês, Asa.


Por conta da caprichada biografia no primeiro post dedicado a ele — se liga: http://transsuomiexpress.blogspot.com.br/2015/05/asa-leijonaa-metsastan-2005.html — irei me ater ao seu sexto disco. 

Lançado em 23 de fevereiro de 2011, Jou Jou viu a luz do dia através do próprio selo de Asa, Roihis Musika, e o mesmo veio recheado de participações, algumas tão importantes quanto curiosas; Lauri Porra é uma dessas. 

Mais conhecido pelo comando das 4 cordas no Stratovarius, aqui ele não poupou talento e emprestou suas aptidões tocando não só baixo, como também bandolim e erhu (equivalente chinês ao violino) ao longo do disco; já a atriz e cantora Paula Vesala (assista Vuosaari ou "Naked Harbour", onde ela é uma professora de música) deixa sua marca em "Mikä Mikä Kylä". 

Apesar de sutil, e como não poderia ser diferente, há a contribuição de alguns companheiros do Jätkäjätkät (merecedor de um mega post com direito a uma surpresa do super gente fina Kim Rantala!), como Erno Haukala (futuras conexões metálicas não heavy aqui no TSE) e Joska Josafat. Nas pick-ups, laptops e programações afins, DJPP e DJ Polarsoul; fora a trupe do encordoamento percussivo, oriundos do subterrâneo sônico, mas devidamente citado abaixo* (ver referências).

                                

Ok, mas no que deu toda essa salada? Um refratário untado com beats, rimas, tradicional tempero folk (lembrando que Asa é lapão, e a cultura Sami fica logo ali) e um leve molho pop à finlandesa. Recomendação da casa!






Ouça o álbum completo no Spotify







References:
Jou Jou Album Details
https://fi.wikipedia.org/wiki/Jou_jou

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Erkki Kurenniemi - Äänityksiä / Recordings 1963-1973 (2002)


Terve! Desta vez as escavações foram mais profundas! Na verdade, é exatamente disso que se trata o TSE: raridades. E o fóssil encontrado vem de Hämeenlinna, sul do país. Ainda em fase de derretimento, lhes apresento um dos capítulos da gênese finlandesa da música eletrônica, Erkki Kurenniemi.


Nascido em 10 de julho de 1941, sua faceta eletrônica é apenas uma variante de uma extensa carreira iniciada no começo da década de 60, como designer de instrumentos no Departamento de Musicologia na Universidade de Helsinque. A convite da entidade da musicologia do país, Erik Tawaststjerna, construiu um estúdio exclusivamente voltado para a música eletrônica dentro da universidade, criando sua  série de sintetizadores nomeados DIMI, assim como instrumentos eletrônicos personalizados para artistas da época. A principal característica dos seus sintetizadores se davam pelo design totalmente digital, baseado no cálculo dos circuitos a fim de determinar o som da batida. 



Igualmente entusiasta por videos, Kurenniemi possui uma filmografia que compreende em 14 curtas experimentais em 16 mm, com temas envolvendo natureza, ambiente humano, viagens, sexo e tecnologia; todos gravados entre 1964 e 1971. Apenas um, Ex nihilo, foi apresentado publicamente ao ser concluído — e consequentemente avaliado pelo Conselho Finlandês de Classificação de Filmes. 

De 1971 à 1974, criou um diário, não em escrita, mas através de tapes. De 1980 em diante, seu foco girou em torno de filmagens e fotografias de sua vida pessoal, a fim de servir como material para um registro (de elemento central, a sua vida, obviamente) póstumo. 


Dos paralelos traçados em sua carreira, a mais curiosa é certamente a sua pegada científica. Fazendo naturalmente conexões musicais (afinal, música é também, matemática), apresentou sua teoria matemática na música no artigo "Teoria das Harmonias" em 1985, e "Harmonias Musicais são Conjuntos Divisores" em 1988, no qual ele define a harmonia como uma função do conjunto divisor do número inteiro. Harmonia pode ser lida pela interpretação de sucessivos números com intervalos. As harmonias são simétricas, ou seja, suas relações de intervalos permanecem constantes, independente do conjunto divisor ser lido de trás pra frente e vice-versa. Do mesmo modo, todos os intervalos e acordes podem ser expandidos em uma harmonia através do cálculo do máximo divisor comum (MDC) e seu mínimo múltiplo comum (MMC), resultando na harmonia como H (MDC / MMC). Segundo a teoria de Kurenniemi, tanto maiores quanto menores acordes geram a mesma harmonia, o que em sua opinião explica o status tonal da música ocidental.

No começo da década de 1990, seus artigos se voltaram para a física, ao inovar escrevendo sobre redes trivalentes no qual ele chamou de Teoria de Campo Gráfico no espaço, tempo e matéria.


E finalmente, sobre música propriamente dita (se é que isso é possível aqui), suas composições em sua maioria, são eletroacústicas, feitas no estúdio da Universidade de Helsinque. Fragmentos devidamente compilados por uma desconhecida e generosa alma, Mika Taanila em 2002, trazendo este curioso degelo para os amantes dos bons e estranhos fósseis discográficos. Enjoy the weird!





Experimental Info:

+ Atualmente, Erkki é um pesquisador independente, especialista em inteligência artificial.

+ A composição "Andropodien Tanssi" (1968) foi em parte lançada pelos seus compatriotas progressivos Wigwam, no álbum "Wigwam: Tombstone Valentine" em 1970, sob o título "Dance of the Anthropoids".

+ Em 2011 Kurenniemi recebeu da então presidente, Tarja Halonen, a medalha da Ordem do Leão da Finlândia, além de anteriormente ter ganho o Prêmio do Ministério da Cultura e Educação da Finlândia e
 eleito como membro honorário da Universidade de Helsinque, em 2003 e 2004 respectivamente.


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References:

1. Conjuntos e Divisores:
http://educacao.globo.com/matematica/assunto/matematica-basica/conjuntos-e-divisores.html

2. Erkki Kurenniemi Bio:
https://en.wikipedia.org/wiki/Erkki_Kurenniemi
3. Electronic Music in Finland - The Early Days:
http://www.phinnweb.org/early/





segunda-feira, 13 de junho de 2016

Tenhi - Kauan (1999)


De volta ao normal. De volta à melancolia e a expressão musical que melhor retrata o já conhecido estado de espírito do finlandês: Folk. Ou Neo, com o Tenhi.


Formando em algum lugar do país no ano de 1996, a espinha dorsal do grupo reside nos membros Tyko Saarikko nos vocais, piano, sintetizadores, percussão, didjeridu e harpa e Ilmari Issakainen, comandando bateria, guitarra, baixo, piano, percussão e ainda fazendo baking vocals. Logo na cola vem Ilka Salminen complementando com baixo, guitarra e mais percussões e vocais. 


Apesar da já considerável discografia (que vai até 2011 com "Saivo"), o foco está no seu início, "Kauan". Essencialmente minimalista e obscuro, a música do Tenhi vagueia por águas tão progressivas quando folclóricas, lançando mão de instrumentos (inclusive não citados) acústicos e coros até rudimentares, mas resultando numa fantástica simplicidade e sinceridade melancólica.

Mais um pequeno fóssil discográfico de caráter sintomático — raros 21°C aqui nos trópicos e bruscas divergências ego-climáticas na edição brasileira de São Valentim — que merece a escavação, independente do seu estado de espírito. Recomendo.


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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Poets Of The Fall: Discografia


E vamos de Pop! Mais um grupo da capital finlandesa Helsinki, mas não um qualquer; a discografia de junho está a cargo do Poets Of The Fall.


Tendo como base o vocalista Marko Saaresto, o produtor e tecladista Markus "Captain" Kaarlonen e o guitarrista Olli "Ollie" Turkiainen — além dos músicos de turnê Jani Snellman (baixo),  Jaska Mäkinen (guitarra) e Jari Salminen (bateria) —, a banda foi formada por Mark e Ollie no começo de 2003, com Captain ingressando na sequência.

A gênese do sucesso veio em 2004 por um meio não convencional: games. Especialmente para o jogo Max Payne 2, Mark compôs "Last Goodbye", que de imediato alcançou todo o mundo, ganhando inclusive o prêmio anual G.A.N.G. na Califórnia e virando single no mês de junho. Em setembro, sai o single "Lift", também ganhando exposição no universo dos computadores, no caso para o software 3DMark05 da Futuremark.




Em 2005 começa de fato os 'full lenght'. O maravilhoso "Signs Of Life" sai logo em janeiro com "Lift" sendo naturamente o carro-chefe — este que vos escreve se tornou um fã-nático por meio dessa música; imbatível — com direito a video, embora "Stay" e "Illusion & Dream" tivessem sido as escolhidas para as rádios. No ano seguinte não perdem tempo e soltam o single "Carnival Of Rust", no dia 22 de março, e chega ao segundo lugar nas paradas finlandesas, se mantendo lá no alto graças ao clipe (com uma mulher fazendo referências a cada música do álbum), ganhando dois Muuvi Awards, o YLE Audience Choice Award (por votação do público) como "Melhor Videoclipe Finlandês de Todos os Tempos" e "Best Music Video 2006" pelo The Voice, pavimentando assim o caminho para o álbum homônimo lançado em 12 de abril daquele ano, indo direto para o topo das paradas do país, além de nomeações no Emma Awards em 2007.



No ano seguinte, mais novidades, a começar pelo novo design no logo da banda, mostrando um quê de modernidade. "Revolution Roulette" vê o céu cinzento em março de 2008, apostando no mesmo pop radiofônico, embora tenha sutis (muito sutis, diga-se) influências industriais e eletrônicas. Em 2010, talvez o álbum mais instrospectivo da carreira: "Twilight Theater". Seguindo a regra de março, o mesmo é recheado de composições acústicas de teor clássico, mas curiosamente, é também neste álbum que a banda toma rumos mais viajantes. O single (e primeira música do disco) "Dreaming Wide Awake" tem uma pegada "aérea", quase atmosférica; na tradução da banda, "cinematic rock", enfim, flerte sempre presente desde então. A continuação natural vem em 2012 com "Temple Of Thought", seguido do "Live In Moscow", um registro em cd e dvd da turnê de décimo aniversário da banda em 2013.


Turnê encerrada com sucesso, pausa merecida, certo? Errado! Mais disco saindo do forno, ou melhor, dos "ares". O refrescante "Jealous Gods" sai no dia 19 de setembro de 2014 (opa, aniversário de alguém aqui, risos) precedendo o envolvente "Daze", single lançado em agosto. 



Seguindo a linha não somente do álbum, como sintetizando a fase mais "aérea" da banda, a música Rumors; que particularmente merecia um single, inclusive de remixes. Apesar do rótulo pessoal, o disco consegue encerrar a até então discografia com maestria; uniforme e eclético. Bom, agora quem provavelmente não conseguiu ser didático foi este, mas não é nada difícil captar o que o Poets Of The Fall passa; basta uma dose de feeling e uma porção de mente aberta. Enjoy!





Falling Info:


+ 2016 promete: dia 30 de setembro (mais um aniversário, da mãe deste; deve ser a minha banda mesmo) sai disco novo, e obviamente estará disponível para download aqui no TSE.

+ A fim de manter total controle de sua obra, os integrantes da banda fundaram a "Insomniac" logo no começo da carreira.

+ O título do primeiro álbum "Signs Of Life" é uma explícita referência à canção instrumental de mesmo nome do Pink Floyd.

+ Marko e Olli já eram velhos conhecidos antes do Poets; Olli foi responsável por inúmeras composições do "Playground", antiga banda de Saaresto.

+ Não esquecendo suas raízes nos games, em 2010 lançam a música "War", especialmente para o "Alan Wake", um jogo de ação/horror psicológico da Remedy Entertainment. Ainda no mesmo game, há duas inéditas: "Children Of The Elder God" e "The Poet And The Muse", ambas com a banda como "Old Gods of Asgard".

+ Futuremark é uma empresa finlandesa de software. 

+ Alguns lançamentos antes não citados: Best Of - coletânea lançada exclusivamente para a Índia, Alchemy Vol.1 - mega coletânea de videos e músicas englobando toda carreira até 2011 e Livenä Vieraissa - compilação do programa The Voice, composto somente por versões. Poets Of The Fall participa com "You Know My Name" do Chris Cornell. 

+ Pop, mas nem tanto: Olli Tukiainen possui formação jazzística. Nos primórdios integrou o grupo Pohjoinen Syke.



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   Signs Of Life (2005)









Carnival Of Rust (2006)









Revolution Roulette (2008)









Twilight Theater (2010)

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                                      Temple Of Thought (2012)

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                                         Live In Moscow (2013)

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                                        Jealous Gods (2014)

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                                             Clearview (2016)


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